domingo, 29 de maio de 2011

NOVO COLONIALISMO

                                   

Com o crescimento da demanda mundial por petróleo e minérios nos últimos anos, ampliou-se a cobiça global pelos recursos naturais africanos. O atual modelo econômico e alvo de comparações com o processo de colonização pelo qual o continente passou nos século XIX e XX. Sem tecnologia, financiamento nem mão de obra especializada suficiente para explorar suas riquezas, os países africanos ficam dependentes de empresas e governos estrangeiros para realizar o serviço.
Essa espécie de novo colonialismo acaba perpetuando um modelo extrativista em que os africanos tem pouca autonomia nos rumo  de sua economia. Atualmente, cresce a presença de China na África, sua estratégia tem como principal objetivo ampliar seu acesso aos recursos energéticos da região, pois cerca de um terço das atuais importações chinesas de petróleo vem da África.
Essa nova onda de exploração de minérios e fontes de energia é um dos componente que ajudam a explicar o recente crescimento economico no continente. Nos últimos anos, muitos países passaram por processo de democratização, contribuindo para criar um ambiente de maior estabilidade política.
O crescimento africano é sustentado principalmente por países exportadores de petróleo e de minérios estratégicos como Angola, Camarões, Nigéria, Sudão e outros. O ruim é que há também da desigualdade de renda nesses países. Angola, por exemplo, é o maior produtor de petróleo do continente, e boa parte de sua população depende de ajuda humanitária para comer.
A fragilidade das instituições e a corrupção ajudam a perpetuar a desigualdade social. Segundo a ONG Transparência Internacional, os países que mais produzem petróleo no continente estão entre os trinta mais corruptos do planeta.
Entre os grandes desafios da África, o maior talvez seja traduzir esse progresso econômico em benefícios socias para toda a população.

Texto digitado por: Rosilene Fátima

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